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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Meus queridos erros


Dia desses li a coluna de um jornalista do qual gosto muito, o Ivan Martins e um dos seus textos tinha esse titulo “Meus queridos erros”. Antes de continuar a leitura fiquei a pensar nos meus erros, e o que eu posso dizer que foi um erro? Como dizer o que foi errado e o que foi um acerto? Quando identificamos em que erramos temos crise de raiva, desgosto, decepção os julgamos malditos. Nos enfurecemos com nós mesmos, com os outros e não queremos lembrar nem falar, apenas passar um borracha.
Mas, é melhor não usar a tal borracha, nem rasurar apenas deixar como estar porque depois quando o efeito da dor do erro passar poderá olhar pra trás e ver o que deve mudar. Quando as dores trazidas pelos erros passam até achamos graça do que se foi dito, feito e até de nós mesmos.
Por que então os erros seriam queridos? Porque são com eles que aprendemos. E afinal, como adivinhar que são erros? Poderiam ser acertos! E tudo depende do posto de vista, o que pra mim é um erro pra você pode ser um acerto ou vice e versa.
Há os erros! O que seriam de nós sem eles! Não temos como sempre acertar, e os outros uma hora ou outra irão falhar conosco. Em algum momento iremos nos doar demais a alguém que não merecia, ou não era pra tanto (incluído amigos, amores, pessoas que encontramos em nossas vidas), falhamos e também eles irão falhar. Não estamos livres disso!
Os erros se tornaram queridos porque nos fazem enxergar qual caminho pegar e qual deve deixar passar, aonde temos que nos esforçar mais e as coisas que devem ser deixadas pra lá. A não se importar tanto com os outros e sim em ouvir o nosso coração, ou a razão, ou ter uma conversa séria com os dois e depois decidir o que é melhor pra nós. Eles também mostram o que e quem vale apena.
Devemos todos fazer as pazes com as lembranças dos erros cometidos, e depois de conseguir vale lembrar que não estamos livres de cometê-los novamente, quem foi quem disse que não podemos errar de novo? O erro amadurece, mas a vida é cheia de surpresas e pra quem se arrisca a viver com todos os V maiúsculos o erro sempre será uma possibilidade.  Mas, tudo irá depender da forma com que encaramos nossos erros, ou ficamos a nos lamentar ou transformamos em acertos, assumindo eles, tentando ver o lado bom das coisas, tirar uma lição daquilo tudo, e enxergar o que aquele erro cometido nos ensinou, transformar em experiência e reinventar um novo caminho, redirecionar nossos passos, utiliza-los como degraus.

Layssa Santos    

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Faça o que te faz feliz!


Se não estiver te fazendo bem, deixe ir!
Se não atura mais, abandona!
Se não curte, exclui!
Se não quer, não força!
Se pra você já chega, então para!
Se estiver cansada, respire, expire, inspire e relaxa!
Se não quer mais, diga bye!
Se quiser, fica!
Na dúvida, não faça! Ou faça! Aliás, faça o que quiser!
Se esta com vontade, tenta!
Se quer um tempo, se dê esse tempo!
Se quiser ficar calada, silencie!
Se quiser desabafar, fala, grita, joga tudo pra fora!       
Se quiser não fazer nada, não faz!
Se você não gosta daquela pessoa se afaste!
Se você é obrigado a conviver com ela, aprenda a lidar, ignore, dê uma de louca!
Faça o que tiver vontade e não o que os outros querem que você faça. Faça o que te faz feliz, fique perto de pessoas que faz você se sentir bem! Não se importe tanto com os outros, se importe com você, é importante respeitar os outros, mas o mais importante ainda é se respeitar, não deixando de lado sua essência, libertando-se de tudo e de todos que te faz mal, e, sobretudo procurando sempre ser feliz.

Layssa Santos


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Menos porquês e mais confiança!


A vida realmente é uma caixinha de surpresa! Parece mais uma frase clichê, mas é a mais pura verdade! A vida nos surpreende! Na verdade vivemos muitas situações que não entendemos o porquê daquilo ter ocorrido, e isso nos leva a nos questionar o porquê de ter acontecido ou deixado de acontecer.
O porquê deu errado? Por que acabou? Por que não deu certo? Por que não consigo? Por quê? Por quê? Por quê? São tantos por que! Fazemos planos, traçamos caminhos de seguir, então vem à vida muda nosso rumo, desfaz nossos planos e uma angustia se faz presente em nosso coração, dúvidas e confusão em nossa cabeça se formam e lá vem a inevitável pergunta: - Por que Deus?
Desculpem-me ou que não acreditam em Deus. Eu além de acreditar nele, acredito que ele tem um plano para cada um de nós. Às vezes algo é desviado de nosso caminho, retirado por algum motivo e lá na frente iremos entender. Na hora agente chora, briga, reclama com Deus o porquê de tal coisa ter acontecido, mas depois entendemos, tudo se encaixa tudo se é explicado.
Aconteceu por que era o melhor, não foi à toa, nem foi um simples acaso! Viver tempos de espera é complicado, de questionamentos nenhum um pouco fácil. Entender as reviravoltas que a vida dá o que deixou de acontecer, ou o que aconteceu (mesmo sendo os acontecimentos trágicos) esses talvez nenhuma explicação se dê, apenas tentar encontra o conforto para alma.
Entender as demoras, aprender a ter paciência é um desafio a qualquer ser humano. Alguns chamam de provações, outros desafios, obstáculos a serem vencidos. No mais o importante é não perdemos a fé, e sempre que ela oscilar recarregarmos nossa bateria de alguma forma, não importa sua religião, ou em que acredita, o importante é ter ela, a fé, a esperança, a confiança, a positividade em dias melhores. 
Devemos parar de nos questionar tanto e sempre seguir em frente. Não cruzar os braços, e parar de se lamentar tanto, buscar soluções, recriar caminhos, substituir os porquês por eu confio e acredito, assim quando menos esperar a porta irá se abrir, o porquê será resolvido e entendido. Talvez você já tenha ouvido isso milhões de vezes já está cansado, achando tudo isso um saco! Mas, desculpe a intromissão, todos nós temos as nossas fraquezas, então parando com palavras bonitas, ou enfeitadas na verdade o que desejo a você é um punhado de perseverança, de foco, paciência e fé. E agora, vamos fazer um acordo menos porquês e mais confiança, na hora certa, os planos de Deus você irá entender!

Layssa Santos

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Máquina do tempo


Se eu pudesse voltar no tempo eu mudaria muita coisa! Teria ido aquele encontro que não fui, teria perdoado mais, ouvido menos os disse me disse, teria dado uma chance para ele falar, não teria gritado tanto, teria perdoado mais brigas que achava que não tinha perdão, teria ido embora ao invés de ter insistido na permanecia. Teria soltado ao invés de ter dito: fica!
Se eu pudesse voltar atrás eu teria me entregado menos a algumas coisas. Teria levado as coisas menos a serio e teria rido de mim mesma, ao invés de chorar pelos cantos, teria levado na esportiva. Teria ido atrás daquela amizade que por bobagem se separou e por orgulho não voltou, teria me jogado na pista e dançado como o amanhã não existisse, sem me preocupar com os olhos de quem condena um simples passo, teria roubado um beijo e confessado aquele amor platônico.
Teria aproveitado mais o tempo de escola ter brincado mais sem ficar querendo dá uma de madura tão cedo, teria me permitido aos tropeços que enquanto temos a adolescência podemos usa-la como desculpa. Teria magoado menos com minhas crises de raiva, respirado mais fundo e teria deixado pra lá certas coisas, certas pessoas!
Se eu tivesse uma máquina do tempo acho que faria tudo diferente! Mas, pensando bem, melhor não! Nem voltaria pra o passado, nem correria para o futuro, melhor dizendo, acho que não mexeria em nada, melhor viver o presente com calma. As coisas tinha que ser assim, coisas boas ou tristes tiveram que acontecer para me transformar e hoje eu pensar como penso, agir dessa forma, ter crescido, amadurecido na dor ou no amor.
Lembranças existem dentro de nós, e nos faz pensar: Eu poderia ter feito diferente! Boas ou más elas estão ali e já não podem mais ser mudadas, existiram e estão no pretérito e hoje apenas são memorias! Hoje possuo uma bagagem onde carrego marcas que me deram experiência e sussurram ao meu ouvido onde eu devo pisar ou não, em quem eu devo confiar ou não de novo. Não que eu esteja livre dos erros, ou que irei viver situações tão boas quanto aquelas, posso viver melhores ou errar de novo. A máquina do tempo não resolveria meus problemas. O que vale é o que irei fazer a partir de agora, e hoje posso fazer tudo diferente, ou deixar como estar. Não é a maquina que irá mudar a minha historia, será minha força de vontade. As coisas, pessoas, situações podem até não mudar, mas eu, isso sim, posso mudar.

Layssa Santos


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Meus escritos!


Sinto falta de minhas leituras, dos meus escritos. Na verdade sinto falta de mim quando me afasto dela, da escrita! A vida corrida, tantos compromissos vão me fazendo deixar de lado algo que me faz me sentir mais viva, onde eu expresso os mais íntimos, loucos e sinceros sentimentos. Onde eu posso tantas vezes me encontrar, me refazer apenas com uma caneta e papel. Hoje em dia com a página do word!
Mas é lá, ou melhor, aqui que transcrevo sentimentos e emoções em meio aos meus delírios, devaneios, mas todos com os pés no chão, pés estes que possuem asas prontas para saltar, ou voar por ai só para sentir o gosto do doce de ser feliz. Sei que vou provar os amargos, sem gosto, açucarados demais, não me privo deles, me lanço até a achar a dose certa.
Nos meus escritos posso ser tantas, posso ser todas, nenhuma, um pouco de cada. Posso ser aquela corajosa, destemida a que joga tudo pra o alto e vai, mas posso ser a cautelosa, com lágrimas nos olhos que diz NÃO!
Posso ser quem eu quiser, vai depender do dia e da hora. Posso ser quem eu queira que você ache que eu sou. Escrever para mim não é um oficio árduo, mas é o remédio que me deixa em êxtase, arranca sorrisos dos meus lábios, sossega o coração, acalma! Sem isso não sou completamente feliz. É como faltasse um pedaço de mim!
Então me desculpem os compromissos, o que e quem me espera. Preciso recargar minha bateria, me encher de luz, me fazer feliz, minha alma quer falar, preciso voltar aos meus escritos! E como diria a Lispector, “Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida”. Pois bem, assim estou aqui a escrever...

Layssa Santos