quinta-feira, 28 de agosto de 2014
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Meus queridos erros
Dia desses li
a coluna de um jornalista do qual gosto muito, o Ivan Martins e um dos seus
textos tinha esse titulo “Meus queridos erros”. Antes de continuar a leitura
fiquei a pensar nos meus erros, e o que eu posso dizer que foi um erro? Como
dizer o que foi errado e o que foi um acerto? Quando identificamos em que erramos
temos crise de raiva, desgosto, decepção os julgamos malditos. Nos enfurecemos
com nós mesmos, com os outros e não queremos lembrar nem falar, apenas passar
um borracha.
Mas, é melhor
não usar a tal borracha, nem rasurar apenas deixar como estar porque depois
quando o efeito da dor do erro passar poderá olhar pra trás e ver o que deve
mudar. Quando as dores trazidas pelos erros passam até achamos graça do que se
foi dito, feito e até de nós mesmos.
Por que então
os erros seriam queridos? Porque são com eles que aprendemos. E afinal, como adivinhar
que são erros? Poderiam ser acertos! E tudo depende do posto de vista, o que
pra mim é um erro pra você pode ser um acerto ou vice e versa.
Há os erros! O
que seriam de nós sem eles! Não temos como sempre acertar, e os outros uma hora
ou outra irão falhar conosco. Em algum momento iremos nos doar demais a alguém que
não merecia, ou não era pra tanto (incluído amigos, amores, pessoas que
encontramos em nossas vidas), falhamos e também eles irão falhar. Não estamos
livres disso!
Os erros se
tornaram queridos porque nos fazem enxergar qual caminho pegar e qual deve
deixar passar, aonde temos que nos esforçar mais e as coisas que devem ser
deixadas pra lá. A não se importar tanto com os outros e sim em ouvir o nosso coração,
ou a razão, ou ter uma conversa séria com os dois e depois decidir o que é
melhor pra nós. Eles também mostram o que e quem vale apena.
Devemos todos
fazer as pazes com as lembranças dos erros cometidos, e depois de conseguir
vale lembrar que não estamos livres de cometê-los novamente, quem foi quem
disse que não podemos errar de novo? O erro amadurece, mas a vida é cheia de
surpresas e pra quem se arrisca a viver com todos os V maiúsculos o erro sempre
será uma possibilidade. Mas, tudo irá
depender da forma com que encaramos nossos erros, ou ficamos a nos lamentar ou
transformamos em acertos, assumindo eles, tentando ver o lado bom das coisas,
tirar uma lição daquilo tudo, e enxergar o que aquele erro cometido nos ensinou,
transformar em experiência e reinventar um novo caminho, redirecionar nossos
passos, utiliza-los como degraus.
Layssa Santos
quarta-feira, 20 de agosto de 2014
Faça o que te faz feliz!
Se não estiver te fazendo bem,
deixe ir!
Se não atura mais, abandona!
Se não curte, exclui!
Se não quer, não força!
Se pra você já chega, então
para!
Se estiver cansada, respire,
expire, inspire e relaxa!
Se não quer mais, diga bye!
Se quiser, fica!
Na dúvida, não faça! Ou faça!
Aliás, faça o que quiser!
Se esta com vontade, tenta!
Se
quer um tempo, se dê esse tempo!
Se quiser
ficar calada, silencie!
Se quiser
desabafar, fala, grita, joga tudo pra fora!
Se
quiser não fazer nada, não faz!
Se você não gosta daquela
pessoa se afaste!
Se você é obrigado a conviver
com ela, aprenda a lidar, ignore, dê uma de louca!
Faça
o que tiver vontade e não o que os outros querem que você faça. Faça o que te
faz feliz, fique perto de pessoas que faz você se sentir bem! Não se importe
tanto com os outros, se importe com você, é importante respeitar os outros, mas
o mais importante ainda é se respeitar, não deixando de lado sua essência, libertando-se
de tudo e de todos que te faz mal, e, sobretudo procurando sempre ser feliz.
Layssa
Santos
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Menos porquês e mais confiança!
A vida realmente
é uma caixinha de surpresa! Parece mais uma frase clichê, mas é a mais pura verdade!
A vida nos surpreende! Na verdade vivemos muitas situações que não entendemos o
porquê daquilo ter ocorrido, e isso nos leva a nos questionar o porquê de ter acontecido
ou deixado de acontecer.
O porquê deu
errado? Por que acabou? Por que não deu certo? Por que não consigo? Por quê?
Por quê? Por quê? São tantos por que! Fazemos planos, traçamos caminhos de
seguir, então vem à vida muda nosso rumo, desfaz nossos planos e uma angustia
se faz presente em nosso coração, dúvidas e confusão em nossa cabeça se formam
e lá vem a inevitável pergunta: - Por que Deus?
Desculpem-me
ou que não acreditam em Deus. Eu além de acreditar nele, acredito que ele tem
um plano para cada um de nós. Às vezes algo é desviado de nosso caminho,
retirado por algum motivo e lá na frente iremos entender. Na hora agente chora,
briga, reclama com Deus o porquê de tal coisa ter acontecido, mas depois
entendemos, tudo se encaixa tudo se é explicado.
Aconteceu por
que era o melhor, não foi à toa, nem foi um simples acaso! Viver tempos de
espera é complicado, de questionamentos nenhum um pouco fácil. Entender as
reviravoltas que a vida dá o que deixou de acontecer, ou o que aconteceu (mesmo
sendo os acontecimentos trágicos) esses talvez nenhuma explicação se dê, apenas
tentar encontra o conforto para alma.
Entender as
demoras, aprender a ter paciência é um desafio a qualquer ser humano. Alguns
chamam de provações, outros desafios, obstáculos a serem vencidos. No mais o
importante é não perdemos a fé, e sempre que ela oscilar recarregarmos nossa
bateria de alguma forma, não importa sua religião, ou em que acredita, o
importante é ter ela, a fé, a esperança, a confiança, a positividade em dias
melhores.
Devemos parar
de nos questionar tanto e sempre seguir em frente. Não cruzar os braços, e
parar de se lamentar tanto, buscar soluções, recriar caminhos, substituir os
porquês por eu confio e acredito, assim quando menos esperar a porta irá se
abrir, o porquê será resolvido e entendido. Talvez você já tenha ouvido isso milhões de vezes já está cansado, achando tudo isso um saco! Mas, desculpe a
intromissão, todos nós temos as nossas fraquezas, então parando com palavras
bonitas, ou enfeitadas na verdade o que desejo a você é um
punhado de perseverança, de foco, paciência e fé. E agora, vamos fazer um
acordo menos porquês e mais confiança, na hora certa, os planos de Deus você irá
entender!
Layssa Santos
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Máquina do tempo
Se eu pudesse
voltar no tempo eu mudaria muita coisa! Teria ido aquele encontro que não fui,
teria perdoado mais, ouvido menos os disse me disse, teria dado uma chance para
ele falar, não teria gritado tanto, teria perdoado mais brigas que achava que
não tinha perdão, teria ido embora ao invés de ter insistido na permanecia. Teria
soltado ao invés de ter dito: fica!
Se eu pudesse
voltar atrás eu teria me entregado menos a algumas coisas. Teria levado as
coisas menos a serio e teria rido de mim mesma, ao invés de chorar pelos cantos,
teria levado na esportiva. Teria ido atrás daquela amizade que por bobagem se
separou e por orgulho não voltou, teria me jogado na pista e dançado como o
amanhã não existisse, sem me preocupar com os olhos de quem condena um simples
passo, teria roubado um beijo e confessado aquele amor platônico.
Teria
aproveitado mais o tempo de escola ter brincado mais sem ficar querendo dá uma
de madura tão cedo, teria me permitido aos tropeços que enquanto temos a
adolescência podemos usa-la como desculpa. Teria magoado menos com minhas
crises de raiva, respirado mais fundo e teria deixado pra lá certas coisas,
certas pessoas!
Se eu tivesse
uma máquina do tempo acho que faria tudo diferente! Mas, pensando bem, melhor não!
Nem voltaria pra o passado, nem correria para o futuro, melhor dizendo, acho
que não mexeria em nada, melhor viver o presente com calma. As coisas tinha que
ser assim, coisas boas ou tristes tiveram que acontecer para me transformar e
hoje eu pensar como penso, agir dessa forma, ter crescido, amadurecido na dor
ou no amor.
Lembranças
existem dentro de nós, e nos faz pensar: Eu poderia ter feito diferente! Boas
ou más elas estão ali e já não podem mais ser mudadas, existiram e estão no
pretérito e hoje apenas são memorias! Hoje possuo uma bagagem onde carrego
marcas que me deram experiência e sussurram ao meu ouvido onde eu devo pisar ou
não, em quem eu devo confiar ou não de novo. Não que eu esteja livre dos erros,
ou que irei viver situações tão boas quanto aquelas, posso viver melhores ou
errar de novo. A máquina do tempo não resolveria meus problemas. O que vale é o
que irei fazer a partir de agora, e hoje posso fazer tudo diferente, ou deixar
como estar. Não é a maquina que irá mudar a minha historia, será minha força de
vontade. As coisas, pessoas, situações podem até não mudar, mas eu, isso sim,
posso mudar.
Layssa Santos
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Meus escritos!
Sinto falta de
minhas leituras, dos meus escritos. Na verdade sinto falta de mim quando me
afasto dela, da escrita! A vida corrida, tantos compromissos vão me fazendo
deixar de lado algo que me faz me sentir mais viva, onde eu expresso os mais
íntimos, loucos e sinceros sentimentos. Onde eu posso tantas vezes me
encontrar, me refazer apenas com uma caneta e papel. Hoje em dia com a página
do word!
Mas é lá, ou
melhor, aqui que transcrevo sentimentos e emoções em meio aos meus delírios, devaneios,
mas todos com os pés no chão, pés estes que possuem asas prontas para saltar,
ou voar por ai só para sentir o gosto do doce de ser feliz. Sei que vou provar
os amargos, sem gosto, açucarados demais, não me privo deles, me lanço até a
achar a dose certa.
Nos meus
escritos posso ser tantas, posso ser todas, nenhuma, um pouco de cada. Posso
ser aquela corajosa, destemida a que joga tudo pra o alto e vai, mas posso ser
a cautelosa, com lágrimas nos olhos que diz NÃO!
Posso ser quem
eu quiser, vai depender do dia e da hora. Posso ser quem eu queira que você
ache que eu sou. Escrever para mim não é um oficio árduo, mas é o remédio que me
deixa em êxtase, arranca sorrisos dos meus lábios, sossega o coração, acalma! Sem
isso não sou completamente feliz. É como faltasse um pedaço de mim!
Então me
desculpem os compromissos, o que e quem me espera. Preciso recargar minha
bateria, me encher de luz, me fazer feliz, minha alma quer falar, preciso
voltar aos meus escritos! E como diria a Lispector, “Eu escrevo como se fosse
para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida”. Pois bem, assim
estou aqui a escrever...
Layssa Santos
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