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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Ai de mim...


Ai de mim se não fosse esse meu jeito de gostar de mim, me valorizar, não deixar ninguém me maltratar, nem pisar, mas isso só aprendi com um tempo, devagar, mas ainda bem que aprendi porque se não o que seria de mim!
Ai de mim se eu não acreditasse nos meus sonhos, mesmo quando o vendaval passa e me faz pensar que não vou conseguir logo me encho de fé, e o que seria de mim sem ela que me dá esperanças e sopra no meu ouvido: Vai! Você vai conseguir.
Ai de mim se não fosse essa minha estranha mania de acreditar que vai dá certo, não importa o jeito, mas sei que vai dá! Ai de mim se não fosse esse outro ângulo de ver a vida, tentar enxergar o lado bom das coisas, mesmo que aparentemente não tenha nenhum lado bom de ter acontecido aquilo, mas esse “aquilo” teve um por que de ter acontecido.
Ai de mim se não fossem amigos, aqueles poucos que sabem ser abraço quando preciso, arrancam sorrisos quando precisamos esquecer coisas e lembrar outras, enxugam as nossas lágrimas sem criticar apenas sendo amigos.
Ai de mim se não fosse essa vontade de viver a vida assim como ela é, sem medo, sem receio das mudanças porque sei quando elas acontecem são para melhor, das quedas porque sei que é necessário para aprender e sei vou me reerguer.
Ai de mim se não fosse essa coragem que Deus me dar de seguir, de acreditar e saber que as coisas irão melhorar tudo vai passar que tudo tem um começo, mas também seu fim e que posso sempre recomeçar!
Ai de mim se não fosse esse meu jeito de sempre tentar sorrir pra vida, mesmo ela me dando mil motivos pra desistir, confesso que choro, mas, enxugo as lágrimas e vou continuando a espalhar sorrisos por aí. Continuo tendo esperanças, a minha fé me faz seguir.


Layssa Santos

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