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quarta-feira, 16 de julho de 2014

Vem cá!


Vem cá! Senta aqui! Preciso te dizer que aquela menina se tornou uma mulher e está mesma mulher não perdeu a essência de menina, que apesar de tudo ela aprendeu, cresceu sem abandonar a magia de ser criança e de brincar de roda.
Que ainda possui ternura nos olhos, apesar de tantos arranhões. Não perdeu o encanto de sonhar, mas abandonou o salto de cristal e pôs os pés no chão, preferiu encarar a realidade a dar trela pra ilusão.
Renovou seus votos com a fé, continuo a acreditar naquilo que fazia seu coração acelerar, se encheu de força e foi encarar o mundo sem medo, até tropeçou e chorou, mas se levantou e persistiu ate alcançar seu sonho.
Recomeçou inúmeras vezes, sem medo de novos cortes e aprendeu com as cicatrizes que a vida lhe deu que é impossível não se machucar, mas é inadmissível não se permitir ser feliz. E que após cada lágrima sempre virá à alegria por isso ela sempre dizia: o importante é tentar! E assim ela foi tentando, se arriscando, caminhando com é e como se fez, vivendo e sendo feliz!
Vem cá! Ainda preciso te contar que aquela mesma mulher que ainda sorrir como menina aprendeu a gostar de si a cada dia mais, e já não é mais a mesma, mudou, cresceu, amadureceu! Mas, o mais importante foi que ela aprendeu que o que mais vale é estar de bem com ela mesma e ser feliz não importa a hora, nem como, nem com quem é tudo isso que aquela menina queria te dizer, hoje transformada em mulher. Ela sou eu que te diz isso hoje não mais com a voz embargada nem tremula, mas confiante, se valorizando e com um enorme sorriso nos lábios.


Layssa Santos

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Ai de mim...


Ai de mim se não fosse esse meu jeito de gostar de mim, me valorizar, não deixar ninguém me maltratar, nem pisar, mas isso só aprendi com um tempo, devagar, mas ainda bem que aprendi porque se não o que seria de mim!
Ai de mim se eu não acreditasse nos meus sonhos, mesmo quando o vendaval passa e me faz pensar que não vou conseguir logo me encho de fé, e o que seria de mim sem ela que me dá esperanças e sopra no meu ouvido: Vai! Você vai conseguir.
Ai de mim se não fosse essa minha estranha mania de acreditar que vai dá certo, não importa o jeito, mas sei que vai dá! Ai de mim se não fosse esse outro ângulo de ver a vida, tentar enxergar o lado bom das coisas, mesmo que aparentemente não tenha nenhum lado bom de ter acontecido aquilo, mas esse “aquilo” teve um por que de ter acontecido.
Ai de mim se não fossem amigos, aqueles poucos que sabem ser abraço quando preciso, arrancam sorrisos quando precisamos esquecer coisas e lembrar outras, enxugam as nossas lágrimas sem criticar apenas sendo amigos.
Ai de mim se não fosse essa vontade de viver a vida assim como ela é, sem medo, sem receio das mudanças porque sei quando elas acontecem são para melhor, das quedas porque sei que é necessário para aprender e sei vou me reerguer.
Ai de mim se não fosse essa coragem que Deus me dar de seguir, de acreditar e saber que as coisas irão melhorar tudo vai passar que tudo tem um começo, mas também seu fim e que posso sempre recomeçar!
Ai de mim se não fosse esse meu jeito de sempre tentar sorrir pra vida, mesmo ela me dando mil motivos pra desistir, confesso que choro, mas, enxugo as lágrimas e vou continuando a espalhar sorrisos por aí. Continuo tendo esperanças, a minha fé me faz seguir.


Layssa Santos