Da minha janela eu contemplo à chuva cair lá fora e eu gosto dela, do seu barulho, do cheiro de terra molhada.
Enquanto ela cai dá vontade de voltar a ser criança, correr para rua e tomar
aquele banho de chuva, brincar, pular e dançar com ela. Deixar a água cair sobre meu rosto, no meu
corpo, abrir os braços e pedir para ela lavar minha alma e levar junto toda
dor, tristeza e mágoa.
Enquanto à chuva fina cai lá fora
às esperanças se renovam, sorrisos bobos se abrem lembrando que existem tantas
coisas que podem ser feitas em um dia de chuva, desde tomar um banho junto a
ela, a ler ao bom livro, assistir um filme comendo pipoca, tomando chocolate
quente, ou dormir de conchinha, bem agarradinho!
A chuva continua a cair lá fora e
derrama suas águas sem parar, sem medo e feito às chuvas de verão que vai e vem, devagarinho o balé formado pelas gotas de chuvas levemente vai embora deixando
o espaço para o sol iluminar os sorrisos que se abriram enquanto à chuva ainda caia
lá fora!
Layssa santos
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